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sexta-feira, 25 de julho de 2014

A ÉTICA SEXUAL - Por Nicéas Romeo Zanchett



                    Cada indivíduo tem, conscientemente ou não, um determinado código de ética que norteia seu comportamento. Este código tem como âncora a própria consciência. 
                    Quando uma mulher concorda em ir para a cama com alguém é porque está confiando neste seu novo parceiro. Ela está dando o que possui de mais precioso - o seu corpo - para sentir e proporcionar prazer. A intimidade de uma mulher é algo muito especial e seus hábitos sexuais íntimos traduzem um tipo de informação estritamente particular. A sua reputação é muito importante e ninguém tem o direito de destruí-la ou afetá-la propalando imaturamente suas intimidades em conversas com amigos. Na verdade ninguém deve dar muita crença às histórias de sujeitos que falam suas proezas aos quatro ventos, pois o indivíduo que conta muita vantagem, geralmente é um mentiroso. Quem realmente faz não conta nada. O homem que sabe respeitar as mulheres tem maiores possibilidades de ser bem sucedido com elas. 
                   Embora as mulheres gostem de sexo tanto quanto os homens, existe uma  diferença marcante entre os dois: a mulher pode ficar grávida e o homem não. Talvez por essa razão os homens tenham a tendência de encarar os assuntos sexuais de modo mais despreocupado.
                   Se, a despeito de todos os esforços mútuos para evitar a concepção, ela ficar grávida a responsabilidade é dos dois. Às vezes, no auge do entusiasmo, deixa-se de lado as precauções e os resultados podem ser desastrosos. A gravidez não desejada e não compartilhada em responsabilidades pelos dois é uma tortura para a mulher. Para os casados, o filho não desejado pode ser um peso capaz de gerar ressentimentos, de destruir uma união ou uma carreira profissional. Para os solteiros a situação é ainda mais angustiante, a menos que o indivíduo seja um irresponsável e deixe tudo por conta da mulher. Não se trata apenas de ética, mas de responsabilidade moral e financeira. 
                   É muito comum ver um homem acompanhado paquerando outras mulheres. Não se trata simplesmente de menosprezar a parceira que o acompanha, mas é também uma situação ridícula. É uma atitude que deixa transparecer um pobre garotão querendo afirmar-se sexualmente diante dos outros. 
                   Existem homens que gostam de viver perigosamente e apenas o temor de serem descobertos é que os excita. Paquerar as mulheres casadas pode ser a melhor forma de viver este lado emocional. Neste caso o lado ético é mais complicado e mais ambíguo. Principalmente para o indivíduo solteiro com toda a liberdade e tempo disponível. É lamentável, mas muitos homens solteiros só sentem prazer seduzindo mulheres casadas. Muitas  dessas mulheres estão apenas procurando um pouco de afeição e de excitação e acabam tendo a vida emocional destruída por um irresponsável. Esses indivíduos não merecem o menor apreço, pois saem por aí destruindo, inconsequentemente, casamentos após casamentos. Há uma multidão de garotas adoráveis e carentes por aí. Elas tem muitas vantagens que devem ser consideradas. Podem dormir fora, sair para fins de semana e até arrumar seu apartamento que geralmente é uma "bagunça"; então não faça algo que possa ferir o sentimento da mulher que confiou em você. 
                   Não que eu queira aplaudir, mas o homem casado que paquera mulher casada tem mais chance de encontrar um lado agradável no romance. Pode ser uma situação mais conveniente para ambos, que inclusive podem queixar-se mutuamente de seus problemas domésticos. Naturalmente que os desejos de uma mulher casada devem ser levados em conta. Se ela realmente lhe quer e você está disposto a ser um adúltero, pelo menos que seja com espírito prático. Entretanto, nunca misture sentimentos familiares e tenha sempre em mente a facilidade com que os casamentos podem ser terminados.  As pessoas mudam de sentimento em relação ao outro e muitas vezes o amor murcha dentro do casamento para florescer fora dele. Hoje muitos casais estão considerando a "infidelidade" como coisa comum, uma forma de provocar variedade sexual dentro do casamento. É muito natural e até comum que, diante de dificuldades na vida sexual do casal, um ou até os dois tenham "parceiro sexual" fora do casamento e, muitas vezes isso é feito de forma consensual.  Diante de tantas doenças sexualmente transmissíveis - DST, rondando por aí, é o melhor e mais seguro caminho. Não há como negar esta realidade, mas tudo deve ser limitado pela ética que cada um tem que ter. Quando uma mulher casada se dispõe à infidelidade é porque está em busca de algo que seu marido não lhe dá mais - excitação, romance, aventura; o mesmo acontece com o homem casado. Mas é preciso que seja tratada apenas como uma mulher ou uma amante e nunca como uma segunda esposa. Enfim, se é desejo dos dois, façam tudo sem ferir os outros. Isto também é ética.
                  Uma amizade é motivo suficiente para desencorajar alguém de perseguir a mulher ou a namoradinha de outro. No mínimo, o caso será difícil de manter em segredo. Além disso poderá destruir uma bela amizade e deixar um saldo de ressentimentos, suspeitas e falatórios. 
                  As razões para ficar longe da mulher de um cliente são mais sutis. Se o indivíduo que tem relações com sua empresa descobre que você está transando com a sua mulher, há um risco dele destruir sua reputação profissional por pura vingança. Pior ainda é quando os envolvidos trabalham na mesma empresa. Fica muito difícil esconder o caso, e o pobre marido acaba constantemente surpreendendo embaraçosos comentários a respeito de sua mulher. Portanto, além de ser ético é importante ter muito cuidado.
                   "Eu te amo" é uma frase que traduz um sentimento muito profundo. Não é necessário mentir para alguém a fim de ter sucesso na conquista. Em nossos dias, a sociedade é muito mais livre e tudo deve ser feito com sinceridade.
                    Certamente a mulher desejada também deseja ser amada. Se ela estiver um pouco hesitante deve-se ter paciência e persistência, mas nunca tentar conquistá-la com insinceras palavras de amor. Todos nós desejamos amor, e as mulheres são particularmente vulneráveis à expressão "eu te amo". É uma imperdoável falta de ética mentir apenas para levá-la à cama. 

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Nicéas Romeo Zanchett 

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